quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Os melhores trechos de "Quem é você, Alasca?"


Oii gente, o post de hoje é um pouquinho diferente, mas algo que eu sempre quis fazer e será o primeiro de muitos. Eu acredito que sempre que lemos um livro ele nos muda, toca uma parte de nós e levamos todas as mensagens que ele carrega conosco. Eu grifo todos os meus livros, sei praticamente de cor todas as minhas frases favoritas de cada um.

Decidi então fazer um post com as minhas partes favoritas deles, pra deixar registrado aqui mais um pouco das coisas que eu amo. O primeiro que eu escolhi foi "Quem é você, Alasca?" do John Green, pra quem ainda não leu, o livro conta a história Miltes Halter, um adolescente que está cansado da sua vida parada, então vai para nova escola em busca do que ele chama de "Grande Talvez", lá ele conhece Alasca. Vou parar de contar porque acho que já tem muito spoiler pra um post só Hahaha

Deixo para vocês as melhores partes do livro:

"Saio em busca de um Grande Talvez"

"Ele estremeceu diante da revelação de que a corrida arrijada entre seus males e seus sonhos estava chegando ao fim. O resto eram trevas. Droga, ele suspirou. Como sairei desse labirinto?"



"O que é o labirinto?"

"Esse é o mistério, não é? O labirinto é a vida ou a morte? Do que ele está tentando escapar - do mundo ou do fim do mundo?"

"Talvez ela fosse uma menina cruel... mas o jeito tão inteligente! E o jeito como seus lábios estavam sempre se encrespando no canto direito, como se estivessem prestes a se abrir num sorriso afetado, como se ela tivesse dominado o lado direito do inimitável sorriso da Mona Lisa..."

" Ela é engraçadinha, pensei, mas você não precisa gostar de uma garota que o trata como se tivesse 10 anos de idade: você já tem uma mãe."

" Eu nem sabia que tínhamos um ferro!". "Não temos. É do Takumi, mas ele também não sabe usar. E quando pedi para Alasca, ela começou a gritar: 'Você não vai querer impor o paradigma patriarcal para cima de mim!"

"Acho que fico com ela porque ela fica comigo. E isso não é nada fácil. Sou péssimo namorado. Ela é péssima namorada. Nós nos merecemos."

" Porque você fuma tão depressa?" perguntei. Ela me olhou e abriu um sorriso largo, e um sorriso assim tão largo em seu rosto talvez lhe desse um ar meio tolo não fosse a inquestionável elegância de seus olhos verdes. Ela sorriu com todo o encantamento de uma criança na noite de Natal e disse: "Vocês fumam para saborear. Eu fumo para morrer."

"Ele gosta de maconha como Alasca gosta de sexo."

"Eu queria ser uma dessas pessoas que têm uma sequência a manter, que chamuscam o chão com sua intensidade. Mas agora, pelo menos, eu conhecia pessoas desse tipo, e elas precisavam de mim como um cometa precisa de uma cauda."

"Mas porque Alasca?", perguntei. Ela sorriu com o canto direito da boca. "Bem, depois eu descobri o que significava. É uma palavra de origem aleúte, Alyeska. Significa 'aquilo que o mar bate',e eu adorei. Mas, naquela época, só conhecia o Alasca do norte. Era grande, como eu queria ser. E estava bem longe de Vine Station, Alabama, como eu queria estar."

" Cruzes! Não posso ser uma dessas pessoas que ficam sentadas falando que pretendem fazer isso e aquilo. Eu vou fazer e pronto. Imaginar o futuro é uma espécie de nostalgia."

"Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em quanto será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.

"Se as pessoas fossem chuva, eu seria garoa e ela, um furacão."

"Você nunca me entende, essa é a graça"

"Às vezes perdemos a batalha. Mas a farra sempre ganha a guerra."

"Ela tem peitos lindos", o Coronel disse, sem tirar os olhos da baleia. "NÃO OBJETIFIQUE O CORPO DA MULHER!", Alasca gritou. Então ele olhou por sobre o livro. "Desculpa. Peitos firmes" "Dá no mesmo!" "Claro que não!" Ele disse. "Lindo é um a opinião sobre o corpo de ume mulher. Firme é apenas uma observação. Eles são firmes. Meu Deus!" "Você não toma jeito."

"As mulheres não devem falar mal umas das outras! Você violou o acordo sagrado entre nós, mulheres! Como é que vamos conseguir vencer a opressão paternalista se ficarmos nos apunhalando pelas costas?!"

"Bem, é ridículo sentir falta de uma pessoa com quem você não se dá muito bem. Mas, sei lá, era bom, sabe, ter alguém com quem brigar."

"Eu me virei para o lado e puxei o edredom sobre a cabeça. Não sabia se podia confiar nela ejá estava cansado de sua imprevisibilidade - fria num dia, meiga no outro. Eu preferia o Coronel: Pelo menos, quando ele ficava mal-humorado, ele tinha um motivo.

"Eu não ouvia suas palavras, apenas a cadência de sua voz. Ela obviamente já tinha lido muitas vezes, por isso lia sem tropeços e com confiança. Eu conseguia escutar seu sorriso durante a leitura, e o som daquele sorriso me fez pensar que eu poderia gostar mais dos romances se Alasca Young os lesse para mim."

"Com a mão logo acima do meu joelho, espalmada e macia no meu jeans, o dedo indicador descrevendo círculos lentos e preguiçosos que se dirigiam para a parte interna da minha coxa e apenas uma camada entre nós, meu Deus, como eu a desejei."

"Não é a vida nem a morte, o labirinto" "Hmm... certo. É o quê?" " O sofrimento", ela disse. "São as coisas erradas que fazemos e as coisas erradas que fazem conosco. Essa é a questão. Bolívar estava falando sobre a dor, não sobre a vida e a morte. Como saímos deste labirinto de sofrimento?' "O que aconteceu?" perguntei. E senti a ausência de sua mão em minha coxa. "não aconteceu nada. Mas o sofrimento está sempre presente, Gordo. Dever de casa,malária, o namorado que mora longe quando você tem um garoto bonito deitado do seu lado.O sofrimento é universal. É a única coisa que preocupa tanto os budistas quanto os cristãos e os muçulmanos."

"Amai seu vizinho pervertido/ Com vosso pervertido coração."

"Eu queria tanto me deitar do lado dela, envolvê-la em meus braços e adormecer. Não queria transar, como nos filmes. Nem mesmo fazer amor. Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante."

"Veloz, a noite cai. E o hoje se esvai."

"O medo não é uma boa desculpa!" ela gritou para o sofá." O medo é a desculpa que todo mundo sempre dá!"

"Chega um a hora em que percebemos que nossos pais não podem salvar a si mesmos nem a nós, que todos os que atravessam as águas do tempo acabam sendo dragados pela ressaca - que, em suma, todos nós vamos."

"Então ela se tornou impulsiva. O medo da inércia fez com que ela entrasse num estado perpétuo de movimento."

"Isso é o medo: Perdi uma coisa importante, não consigo achá-la, preciso dela. É o que a pessoa sentiria se perdesse os óculos, fosse até uma óptica e descobrisse que todos os óculos do mundo tinham se acabado e que, agora, ela teria de se virar sem eles."

"Como sairemos deste labirinto? Todos os que já perderam o rumo na vida se sentiram perturbados com a insistência dessa pergunta. Em algum momento, todos nós olhamos em volta e percebemos que estamos perdidos num labirinto. "

"Tudo que é construído termina por desmoronar."

"Buda dizia que o sofrimento é causado pelo desejo e que a suspensão do desejo implica a suspensão do sofrimento. Se pararmos de desejar que as coisas perdurem, não iremos sofrer quando elas desmoronarem."

"Um dia, ninguém vai lembrar que ela existiu, eu escrevi no caderno, e depois, ou que eu existi. Porque as lembranças também desmoronam."

"O modo como os jovens se referem aos corpos uns dos outros diz muito sobre a nossa sociedade. No mundo de hoje, é muito mais comum que os meninos objetifiquem o corpo das meninas do que o contrário. Eles comentam entre si que determinada menina tem belos peitões, ao passo que elas costumam dizer apenas que este ou aquele, menino é um fofo, um termo que descreve tanto características físicas quanto emocionais. Com isso, as meninas são transformadas em meros objetos, enquanto os meninos são vistos por elas como pessoas inteiras.."

"O que você - você especificamente - vai fazer para sair deste labirinto de sofrimento?"

"Quando os adultos dizem:"Os adolescentes se acham invencíveis", com aquele sorriso malicioso e idiota estampado na  cara, eles não sabem quanto estão corretos. Não devemos perder a esperança, pois jamais seremos irremediavelmente feridos. Pensamos que somos invencíveis porque realmente somos. Não nascemos, nem morremos. Como toda energia, nós simplesmente mudamos de forma, de tamanho e de manifestação. Os adultos se esquecem  disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de fracassar. Mas essa parte que é maior do que a soma das partes não tem começo e não tem fim, e, portanto, não pode falhar."

O livro ganhará sua versão cinematográfica, que ainda não tem data de estréia mas segundo boatos a previsão é para o meio de 2016 ou começo de 2017. 

Espero que vocês tenham gostado.

Beijosssss, até mais!

Carol Huertas

1 comentários:

  1. Oii Carol, te achei por aqui hahahahahahahaha!
    Adoro esse livro e não sabia que ia virar filme, to louca pra assistir já! Hahahaha

    Um beijo, Ma!
    www.mariaclaragaleano.com.br

    ResponderExcluir