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Tradutor: Beatriz Horta
Ano: 2013
Páginas: 320
Editora: Intrínseca
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"Há tantas histórias inspiradoras, mas há tantas histórias de partir o coração. E eu acho que essa tem o melhor dos dois." Disse também Sam Claflin, ator que interpreta Will Traynor.
Surpreendente, do prólogo até os agradecimentos.
Se eu tivesse que definir Como eu era antes de você em uma palavra seria surpreendente (sim eu gosto de definir as coisas em poucas palavras.). Eu ganhei o livro de aniversário de uma amiga muito querida e na época (Janeiro 2016) achei que era um daqueles livros de superação estilo Isabela Freitas ou alguma história de uma mulher maravilhosa que se libertava de algum relacionamento ruim.
Comecei a ler seca pela incrível história de como sair de um relacionamento fracassado e me deparei com uma história bem diferente, desanimei e deixei ele de lado. Porém um tempo depois vi na internet que iria sair o filme e fiquei curiosa, não vi nenhum trailer, pois imaginei que teria spoiler.
A coisa mais legal de Como eu era antes de você é o inesperado, a cada página que você lê sua reação é "Meu Deus, como assim aconteceu isso", esse livro da JoJo Moyes, sem dúvidas não tem nada de óbvio, é uma historia diferente, apaixonante, dramática, esperançosa e que em alguns momentos vai até te despertar raiva.
A história é protagonizada por Louisa Clarck, uma jovem de 26 anos sem muita ambição, que trabalha como garçonete no café de uma cidade pequena, mora com os pais, usa roupas alegres, divertidas e pelo olhar de alguns, até infantis. Lou não ganhava muito mas adorava seu trabalho e não pensava em sair dele, ela namora Patrick, um triatleta que está mais interessado em seus exercício do que nela, não que ela se importe muito, após 7 anos um relacionamento pode se acomodar.
O que ela não esperava era que o café iria fechar as portas e ela ficaria desempregada, como sua melhor qualificação era no máximo servir bons cafés, ela teve dificuldades para arranjar um bom trabalho e acaba sendo atraída pelo salário oferecido pelos Traynors, para ser cuidadora. E é ai que a vida dela cruza com a de Will Traynor, um jovem de 35 anos que controlava grandes negócios, era fascinado por viagens e grandes aventuras, um homem rico que vivia a vida da forma mais intensa possível até que sofreu um acidente que o deixou tetraplégico.
Will não vê mais graça na vida, mas depois da chegada de Clarck as coisas começam a mudar. Eles não se dão bem no começo, apesar dela fazer de tudo para tentar se aproximar dele, o jovem é fechado e aparentemente não quer fazer amizades. Mas com o tempo a garota consegue ir "quebrando" essa rigidez dele e chegando perto de um Will que a muito tempo não se via.
Quando a garota chega na casa, ela começa uma corrida contra o tempo para convencer Will de que apesar de todos os pesares ainda vale a pena viver. E após isso a vida de nenhum dos dois será mais a mesma.
O livro vai muito além de um romance, é um daqueles livro que te marcam sabe? Te faz olhar a vida com outros olhos, te faz olhar para o próximo, te lembra de dizer eu te amo enquanto pode para pessoas, aliás você não sabe o dia de amanhã. Te da um estalo também para viver a vida intensamente, ir atrás dos seus sonhos e não deixar que a vida se acomode, porque como diz Will "Você só tem uma vida. É seu dever vivê-la o mais plenamente possível." .
A obra ganhou sua versão nos cinemas no dia 16 de junho aqui no Brasil e vem ganhando uma legião de fãs. Então eu resolvi trazer a opinião de duas para contar um pouquinho mais sobre essa história:
"Tem vários pontos que eu gostei do livro: começa com uma coisa na qual eu acredito bastante, que o amor se constrói, ela chegou ali desajeitada e conquistou ele, e ele ali todo rabugento também
conquistou ela. Foi uma troca mútua. Outra coisa acho que foi o fator de tempo, o amor deles não
tinha tempo, muita gente pode pensar "ah mas eles se conheciam há pouco tempo", tipo.. E daí ? Quem tá contando, sabe? E por ultimo, acho que o que mais abriu um pouco a minha cabeça
é que só o amor de um pelo outro não basta, por mais forte que ele seja, por mais inabalável, existem outras coisas, existem outros tipos de sentimentos, ele não se aceitava naquela condição e isso não quer dizer que ele não amava a Lou. Tem um plus também, outra coisa que me fez amar o livro é o quão precioso é o agora, cada momento é único e precisamos vivê-los desse jeito, sem esperar. A gente não pode ter medo de viver, ter medo de lutar pelos nossos sentimentos, pelas nossas vontades porque a gente não sabe do amanhã." Contou Renata Lopes (21), estudante de Direito.
"Eu li primeiro o livro e depois assisti no cinema. Acho que o filme trouxe exatamente o que era o livro: leve e encantador, cheio de charme; não é o que eu esperava, porque não esperava tanta leveza nas situações e aguardava mais aquele baita drama, de sair do cinema chorando e ficar chorando por uma semana. Acho que não é um filme que te deixa vidrado e emocionado o tempo todo, ele tentou mostrar o melhor que a Lou pôde trazer para Will, mas claro, o final não deixa por menos. Me fez chorar muito e foi exatamente o que eu imaginava. Apesar das minhas expectativas diferentes, foi um filme muito bom e Sam definitivamente merece algum prêmio, algum, qualquer um." Disse Priscila Palumbo (18), estudante de Psicologia.Deixo aqui o trailer do filme ♥
P.S. O próximo post é com os melhores trechos do livro! Aguardem ♥
Beijos
Carol Huertas


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